Ao decidir fazer um concurso, escolha o cargo de acordo com o que você
quer fazer, de acordo com a sua vocação, sem pensar na dificuldade. Se você
quer ser juiz, promotor, procurador da república, procurador do trabalho,
escolha o concurso correspondente. Não pense na concorrência, nas fases ou na
dificuldade neste momento de escolha.
Depois, acredite que você pode passar em qualquer concurso, é só estudar!
Ao mesmo tempo, pegue o edital deste concurso e estabeleça um roteiro que lhe
possibilite estudar o programa do edital TODO.
Isso serve para todos os concursos (juiz, procurador, promotor, servidor...).
Um dia desses postei no twitter
que o caminho para passar em um concurso era “comprar uma cadeira bem
confortável e estudar o edital todo”. Deu muito o que falar, mas o fato é que tudo
o que pode cair nas provas está no programa do edital! Não tem nada fora do
edital! Quanto ao fato de o concurso ter várias fases etc., o importante é você
saber que NENHUMA pessoa que eu conheço que passou nesses concursos,
principalmente eu, tinha qualquer certeza de que ia passar. A pessoa deve
vencer fase por fase, como se cada fase fosse um concurso.
Estudar para um concurso com o edital mais amplo é importante porque
você, indiretamente, fica com segurança para fazer os outros. Eu lembro que
estava estudando para Juiz Federal da 5ª Região e, quando eu estava na terceira
fase, fiz prova para Procurador da Fazenda, sem estudar o edital de Procurador
da Fazenda, e passei muito bem na primeira fase (não fiz as demais fases porque
já tinha passado para juíza).
Então, não pense que um concurso para Procurador Federal ou do Estado é
mais “fácil” que um concurso para juiz ou promotor. A única diferença está no
número de vagas, nas matérias para estudar...
Em todo concurso, você é seu próprio concorrente!!!!!!! O diferencial é
estabelecer um meio de estudar o edital todo e de ir revisando o que estudou,
para não esquecer o que estudou no começo.
Vou te dar um exemplo: eu nunca me saí bem nos concursos em que a pessoa
precisa fechar a prova (ex: para servidor..), principalmente os da Fundação
Carlos Chagas. As questões muitas vezes correspondiam à transcrição literal da
lei e eu ficava vendo coisas além das questões. Enfim, errava umas cinco e ia
lá pra trás. Durante a Faculdade, fiz concursos para técnico judiciário e
analista judiciário e fiquei numa colocação ruim, com grande risco de não vir a
ser chamada.
Posteriormente, passei para Procuradora Federal, cargo em que fiquei por
um ano, e, só quando já havia tomado posse como Juíza Federal, fui chamada para
assumir os cargos de técnico e analista...
O bom, assim, é você imprimir um edital, fazer um planejamento de tempo,
e começar do zero.
Nunca se esqueça dos princípios básicos para passar: acreditar, estudar
muito, fixar prazos para acabar e, principalmente, ser objetivo (não adianta
ler uma mesma matéria em 10 livros).
Bons estudos! Até a próxima!
Carolina
(twitter: @CarolinaMalta1)
Já estou fã do seu blog Dr.ª Carolina. Cada texto postado significa inspiração.
ResponderExcluirAmazonense aqui tá se inspirando nos teus relatos. Obrigada DRA 😍
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